quarta-feira, 13 de agosto de 2008



Talvez eu não faça idéia do quanto meu coração tem vivido nestes ultimos 3 anos e 7 meses as sensações mais nobres, profundas e fantásticas que o amor proporciona. Vivo a magia de um grande encontro...uma história de muita sensibilidade, sinceridade, verdade, sintoria, prazer, descobertas, quebras de paradigmas...uma revolução que só as grandes causas são capazes de provocar.
Um amor que não é de plástico...mas que é um cristal.
Uma amor perfeito por trazer consigo a ciência de que as diferenças precisam ser revistas e acima de tudo respeitadas.
Um amor que dilata as almas dos que neles se instalou.
Um amor que bagunça as verdades que ditavam os passos de uma existência.
Um amor que revela mistérios, mas que nos faz familiares com os que não são reveláveis.
Um amor onde o belo se reconfigura diante das retinas.
Um amor que se coloca a parte do tempo e deseja se manter grato e feliz por em algum momento da existencia ter podido compartilhá-lo.
Um amor que desde já se fez eterno.
Um amor que descongelou partes desacreditadas e outras desconhecidas.
Dos mistérios irreveláveis vem essa alegria dolorida de saber que este amor sempre será maior do que posso crer.
Hoje acredito no amor e isto já me é o suficiente para ser grato independente dos mistérios até então a mim irrevelados!

sábado, 9 de agosto de 2008




Tô em cartaz com um novo espetáculo e tenho mais uma oportunidade de descobrir um pouco mais sobre mim!

"SE É DO EU É CÉU,
SE É DO EGO É CEGO!"
Smetack

domingo, 6 de julho de 2008



Sem Personagem...

Adoro a vida, mas não o suficiente para não perder a paciência com ela.
Não tenho muito talento para ela...mas a vida é tão sem novidade.
Tô só. Sempre estou só.
Não quero mais nada. Não ter corpo, não ter individualidade, não existir. Ser apenas algo em meio a tudo, não ser coisa alguma. Sem especificidade, sem nada que me faça ser notado, não querer nada para não ter espectativas.
Ah, a leveza de não ser nada, ser vácuo, não ser nem vácuo.
Nesse instante tenho o inédito desejo de não querer ser melhor que ninguém, não quero ser foco, não quero ser especial, não me interessa os meus cabelos que caem, se minha barriga está plástica, se tenho talento, se vou ser famoso...se quero alguma coisa será o não ser. Tô cansado.
Agora estou comigo. Há muito tempo não me via assim. Tô me lixando para os amigos, para os amores, para os sonhos, para Deus, para qualquer coisa.
Quero tanto o silencio, o não ser que não vou mais escrever.
05.07.08 - 12:17am

sexta-feira, 27 de junho de 2008



Do Lado de Dentro.
Chove agora o suficiente para que eu possa existir com o mínimo de esforço.
Para um cara que gosta muito da solidão a chuva é a companhia mais tolerável.
Gosto da solidão, mas preciso senti-la do lado de dentro.
Estou quase sempre do lado de fora assistindo meus semelhantes. Sinto-me só nestes momentos, mas estou sempre preparado para esboçar um artificial gesto de vida para aqueles que me solicitam.
Eu gosto muito da vida, mas confesso que a amo mais quando fico quieto, quando fujo para o meu lado de dentro e fico calado, sozinho.
Às vezes me culpo por não aproveitar o tempo. Por que não agora fazer coisas edificantes como ler as apostilas que não li na faculdade, os textos teatrais que me darão a base e a pompa necessária para o bom ator?
Ah, por que não quero!
Porra, venho muito pouco para o lado de dentro e aqui, o vazio, os pensamentos e a suspensão de toda e qualquer coisa me são suficientes.
Aliás, acredito que é nesta região que povoa o néctar que dá origem a todas as coisas belas que eu deveria estar “fazendo”. Por isso que prefiro estar aqui...definitivamente, sem intermediários!

sábado, 14 de junho de 2008



Crisântemo
Não sei se gosto dele por ele, mas gosto de dizê-lo.
Das coisas que mais gosto, as gosto muito mais pela sonoridade que as define.
Gosto muito do amor, mas o adoro mais quando digo “amáveis”,
Não que eu despreze o amor, mas amo as palavras terminadas em “áveis.
Por isto amo todas as coisas afáveis, tocáveis, faláveis...
todas mesmo, tantas que me são inumeráveis.
Mas os crisântemos...
Amo-os por mais motivos.
Amo-os por ser do campo e me levar às minhas origens...
E quando amarelo...amo-os um pouco mais por me lembrar da alegria.
Aí sim eles são perfeitos...
Chegam a ser amáveis.

domingo, 8 de junho de 2008


Vou comer agora bolo gelado
eu vou comer agora porque to ansioso
eu tô ansioso agora pq estou entrando em contato comigo
e eu não sei o q fazer.
Tô comendo bolo gelado
um pouco duro e gelado
bolo de ontem e de dias atrás
bolo q só agora sinto o sabor afetuoso do côco ralado q volta e meia acaricia a minha língua
um pouco dura e gelada.
Eu tô comendo o bolo
eu tô só num dia de domingo
num domingo onde o meu amor se recolhe na labuta da vida real
e mtos queridos dialogam c a chata visita do domingo
enquanto aguarda uma ligação saudosa de um amigo.
É eu tô comendo bolo,
ele tá acabando
mas não tá mais tão gelado.
(Suspiro)
Cheguei.

domingo, 16 de março de 2008

Há e seu fugisse do óbvio como seria?




Sou muito feliz por ser artista...há uma camada do mundo por onde povôo que me seria impossível o acesso de uma outra que não fosse através desta condição que me compõe.
Não sei por que fui tomado por este sentimento.
De fato já não sei se eu escolhi a arte ou se ela me escolheu.
Tenho a sensação que povôo exatamente na parte do mundo que compõe esta linha tênue entre o meu desejo e o desejo em si.

30.11.07 - 00:40 am

Vejam o filme "Across The Universe"